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Há exatos dez anos,
11 de Setembro de 2001, as pessoas receberam pelas imagens dos jornais, TVs e internet uma notícia inacreditável: terroristas haviam atacado os prédios do
World Trade Center (
WTC), também conhecidos como as
Torres Gêmeas.
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Na cidade que nunca dorme, na esquina do mundo, o
fundamentalismo anti-imperialista havia rompido o cerco, adentrando o coração do capitalismo neo-liberal e, como legítimos homens-bomba, chocaram dois aviões contra os edifícios do
WTC. Para as pessoas que viam a poeira cair do alto daquelas torres, foi difícil sair do estado de perplexidade letárgica, em que não se sabia se eram ataques cinematográficos, para mais uma super-produção hollywoodiana, ou pura realidade.
Houve outros ataques, não apenas à cidade de Nova York, mas também à capital norte-americana, Washington D.C., mas nenhum outro foi tão emblemático como o que atingiu o centro econômico mundial, marcando a todos com a queda das torres, uma após a outra.
As autoridades americanas e, mais especificamente, o povo americano sofreram juntos a dor da perda, o suor do trabalho da reconstrução misturado às lágrimas da saudade representou a vontade de reerguer-se, de mostrar que eles poderiam ressurgir, guerreiros, mas acima de tudo, humanos.
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Dez anos depois, de guerras, é verdade, que culminaram em outras inúmeras mortes, dentre elas a do líder da organização terrorista
Al-Qaeda,
Osama Bin Laden, a cidade de
Nova York e os
Estados Unidos como um todo demonstraram enorme capacidade de recuperação e, nesse
11/09/2011, puderam festejar uma data que há pouco era sinônimo do que existe de pior nos sentimentos da população norte-americana, relembrando e homenageando seus
mortos e celebrando os seus
vivos, para o prosseguir da vida.
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Hoje, no local exato onde havia o WTC, foram erigidos monumentos em homenagem a todas as vítimas, placas de bronze trazem grafadas os nomes dos quase 3000 mortos. Há, ainda, um museu, restaurantes e um shopping center. Além dessas construções, há o projeto já iniciado para um novo prédio, conjunto de escritórios, com 105 andares, apenas cinco a menos que as antigas torres, com estrutura muito mais reforçada que, segundo os responsáveis pelas obras, seria capaz de suportar um outro ataque sem que viesse abaixo. Mas é claro que ninguém quer ver para crer.